Acredito que,
Nessa minha mania de inventar amores,
Definitivamente, eu fui longe demais.
E entre tantos outros amores,
Acho que nenhum,
Tirou tanto a minha paz.
Procurei me afastar,
Mas não consegui.
Tentei até te odiar,
Mas fracassei.
E mais uma vez,
Só eu que amei.
Mas, o que mais me aborrece,
É jogar fora os planos,
Que só eu sonhei.
É reler as cartas,
Reler os versos escritos,
E ver, que nunca os entregarei.
Eu me rendo.
Como soldado cansado e ferido,
Eu me entrego.
E mesmo sabendo,
Que, provavelmente,
Não lerá meus versos.
Deixo-os aqui escrito.
Meu último suspiro,
Meu último grito.
E reconheço hoje,
O fato que mais me dói.
Saber que eu e você,
Nunca seremos nós.
Eu não te amei em silêncio.
Eu, definitivamente,
Não mais te espero.
Deixo-lhe aqui,
Meus últimos versos.
Nessa carta de adeus.
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