Quem sou eu

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Rio das Ostras, RJ, Brazil
"Sou apenas um caminhante, Que perdeu o medo de se perder. Estou seguro de que sou imperfeito. Podem me chamar de louco. Podem zombar das minhas ideias. Não Importa! O que importa é que sou um caminhante. Que vende sonho aos passantes. Não tenho buússola nem agenda. Não tenho nada, mas tenho tudo. Sou apenas um caminhante, À procura de mim mesmo. "(Livro - O Vendedor de Sonhos)

segunda-feira, 30 de junho de 2014

Te Encontrar

"Me encontra,
Ou deixa eu te encontrar."

Entre as ruas da vida,
Procurei alguém com teus olhos,
Teu sorriso.
Andei perdido,
Sem rumo ou sentido.

Procurei em cada esquina,
Em cada rosto.
Em cada olhar perdido.

Te procurei e sigo a procurar.
E quando me falha a fé,
Me falta o ar,
Me falta força.
Me falta pé.
E seja o que Deus quiser,
Sabe-se lá que Deus é esse...

Me encontre.
Me deixe te encontrar.
Me deixe não cansar de procurar.

"Deixa eu te levar pra ver o mundo, baby.
Deixa eu te mostrar o melhor que eu posso ser."

Te Roubar pra Mim

Te roubaria,
Levaria comigo.
Te traria pro meu abrigo,
Só pra ver teu sorriso,
A cada amanhecer.

Mas um dia,
Ainda te roubo pra mim.
Assim, sem nem perguntar seu querer.
Mas te garanto que não vai se arrepender,
E nem vai querer sair.

De você não desisto,
Foco no seu sorriso,
Que trago comigo,
Guardado na lembrança.

E nessa dança maluca,
Danço sozinho.
Ensaiando pra quando dançar contigo.
Tem o receio de que isso nunca irá acontecer.
Alimento a vã esperança,
De que ao acordar, possa lhe ver.

E assim, com tantos rodeios.
Com tanto sentimento.
Encerro a poesia,
Que trago aqui dentro.

Encerro a esperança,
Afogando nesse copo cheio.
E de tanto receio,
Creio que o maior deles,
Seja o de te perder.

sábado, 28 de junho de 2014

Feliz Pra Cachorro

" Pensa num cara que anda feliz
Pra cachorro
Mas pensa assim num cachorro
Pra lá de feliz
Desde que te vi, que o chão não
Tem fundo, que o céu não tem forro
Cantarolo e morro de rir."

Desde que te vi,
Com teus olhos miúdos.
Sabia que dali em diante,
Mudaria meu mundo.

Te dei meu lar,
Meu afago, meu sorriso.
Te dei meu tempo.
Dei muito mais que um abrigo.

Em troca, me deu o sentido.
O motivo exato que precisava.
Agora, quando chego em casa,
Tudo que quero é ouvir seu latido.

As vezes você me enche o saco,
Com sua excessiva dependência.
Mas faz por inocência,
E não me irrito.
Nem lhe castigo.
Te deito ao meu lado,
Te deixo comigo.

Tenho tanto amor,
Que as vezes eu mesmo não sei...
Você me adotou ou eu te adotei?

Nina...
Pequenina criatura.
Que até em seus defeitos,
Vejo doçura.

quinta-feira, 26 de junho de 2014

Corpo Nu

Teu corpo nu,
Passeando na sala.
Janelas abertas,
Dentro de casa.

Teu corpo alto e magro,
Com pernas compridas.
Tuas curvas suaves,
Totalmente me excita.

Teus seios pequenos,
Desaparecem em minhas mãos.
Tua cintura saliente,
Desperta não só a minha mente,
Mas a minha inspiração.

Teu corpo suado,
Tem gosto de pecado.
Se mexendo com delicadeza,
Com tanta destreza,
Que me tira do chão.

Mas não me faço refém,
E não tenho pudor.
Mas só faço com amor,
E isso você já tem.

quarta-feira, 25 de junho de 2014

Amor Passageiro

Penso em seu sorriso,
Quase todo o meu dia.
Quem diria,
Meu coração que antes livre seguia,
Se rende as grades dessa prisão.

Regime semi aberto.
Entro na cela e te espero.
Sento na cela e escrevo,
A poesia mais bela.
Pena não ter janela,
Pois tudo ficaria mais belo,
Feito nos filmes de amor,
Braços escorados,
Corpo encurvado,
Assistindo o sol se pôr.

Essa é mais uma história de amor.
Essa é mais uma poesia de um amante.
Distante.
Distraído.
Que vê um sorriso,
Mesmo que perdido,
E o chama de amor.

terça-feira, 24 de junho de 2014

Poeta Esquecido

Poeta sem fantasia,
Não sabe mais escrever,
Não faz poesia.

O rio secou,
A inspiração se foi.
Não disse adeus,
Nem um "volto depois".

Poeta esquecido,
Dentro de si.
Se esconde em casa,
Diz que não vai mais sair.

Poeta esquecido.
Esquecido por si mesmo.

Menino Assustado

Menino assustado,
Se esconde no armário,
Do pai ou padrasto.
Ouve do seu quarto os gritos,
Se sentindo covarde.

Menino crescido,
Carrega a dor ao longo da vida.
Nunca esquecera o som daqueles gritos.
E dentro de si carrega escondido,
O peso que o sentimento de covardia traz.

Jamais se curara,
Jamais esquecera.
Parece besteira,
Mas não julgue uma dor que você nunca sentiu.

segunda-feira, 23 de junho de 2014

Entrelinhas

Gasto minhas palavras pra te seduzir.
Te escrevo poesia, te dou bom dia.
Pra te fazer sorrir.

Te jogo indiretas,
Pra ver se você pega.
E nas entrelinhas,
Deixo claro a minha intenção.

Sei que pareço menino,
Talvez ainda seja.
Mas sei jogar o seu jogo,
E se der espaço eu entro,
"Pra dentro" de ti,
E depois que eu entro,
É difícil eu sair.

Parece um recado,
Mas juro ser só poesia.
"Pra bom entendedor,
Meia palavra basta."
Pelo menos era isso que o ditado dizia.

Menino

Em noite fria escrevo,
Deixando de lado o receio.
Deixo de lado o medo de te perder.

Te escrevo rodeado de saudade,
Coração apertado,
Não sabe mais viver sem ti.

Pareço menino,
Escrevendo o que sinto.
Pareço garoto perdido,
Escrevendo num livro,
Um sentimento tão lindo.

Sou menino.
Não nego, não minto.
Sou menino.
Brincando de amar

quinta-feira, 19 de junho de 2014

Ame-se

Apaixone-se pela vida.
E mais feliz viverá.


Pode até chorar,
Mas saberá que o sorriso
Logo logo virá.

Ame-se;
Baste-se.
Ame a outros,
Mas não deixe de se amar.

quarta-feira, 18 de junho de 2014

Meu Mundo (de quatro patas)

. Fica em casa sozinha,
Me espera chegar.
Latidos, rabo abanando,
A me esperar.

Podia ser gente,
Minha melhor companhia.
Não sei se me entende,
Mas me acompanha no dia-a-dia.

Não importa se é macho ou fêmea,
Grande ou pequena.
Preguiçosa ou "espoleta".

Não sei se te escolhi ou você me escolheu.
Mas desde que apareceu,
Facilmente sorrio.
E agora sem você,
Meu lar é um eterno vazio

domingo, 15 de junho de 2014

Solidão

Solidão é faca,
Que corta a alma.
Só não corta a garganta.
Deste maldito covarde.
Ama tanto que é incapaz,
De dar fim a própria vida.

Solidão é ferida que não sara.
Que corrói feito ferrugem.
O coração de um pobre poeta.

Maldita sorte.
Maldita sina.
Me assassina
Mas não me deixa morrer.

sábado, 14 de junho de 2014

Poesia

Nos meus textos,
Meus segredos.
Quase toda a minha vida.
Meus dramas, amores e medos.
Minha história esta escrita.

Nos meus textos sempre coube,
Uma dose de melancolia,
Dois dedos de alegria,
Meio copo de euforia.

No meu caderno tenho escrito,
Quase toda a minha vida.
Meu maior medo,
É ter minhas histórias esquecidas.

Sou só.
Sou careta.
Só poeta.
Um caderno e uma caneta.

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Janela de Ônibus

Janela de ônibus,
É uma coisa esquisita.
Sempre me pego parado,
Olhando pro nada,
Pensando na vida.

quarta-feira, 11 de junho de 2014

Código Postal

Sentado na mesa,
Deixo o tempo passar.
Vou lendo suas mensagens,
Vasculhando meus textos.
Te procurando nas linhas.

Vou escrevendo sem parar,
Sem parar de pensar,
Sem pensar em parar.
Escrevendo, como se fosse uma carta.
Sem destinatário e sem remetente.

Escrevo pra mim.
Escrevo pra gente.
Pois entre a gente não tem segredo.

O único mistério,
Que nos separa,
É o simples fato,
De não saber quem és..
Nem de onde vem.
Muito menos, pra onde vai.

Sem mais, me despeço.

No cep, segue meu telefone.
Abaixo o meu nome.
Mas não meu endereço.
Nada pessoal.
Mas quero sossego.

terça-feira, 10 de junho de 2014

Menino de Rua

Menino de rua,
Sob a luz da lua caminha.
Não tem morada, destino ou abrigo.
Sente frio.
Sente fome.
Há tempo não come.

Segue com seu cão.
Que dê tão magrelo faz pena.
Faz pena até ao pobre menino,
Que divide o que não tem,
Com o amigo faminto.

Pobre menino...
Sem sorte, sem crime.
Paga por um mal que não fez.
Não pediu pra nascer,
Quem dirá pra morrer.

Menino de rua,
Caminha carregando o vazio.
Vazio de alma, corpo e espírito.
Preserva ainda um sorriso,
Sabe-se lá porque ainda sorri.

Nós, humanos de mais sorte,
Não percebemos a sorte que temos.
Não dividimos o que nos sobra.
Morrendo afogado dentro de si.

O menino de rua se vai.
Sabe Deus pra onde.
Deixa em mim a sua mensagem,
Que parece escrita com sangue

Poesia de Despedida

Desisti de tentar te entender
E deixo o tempo correr,
Pra responder as perguntas.

Aprendi a ser dono de mim
De saber o que quero.
Sinto muito, mas não te espero.
Nem te quero assim.

Não entre nesse dilema,
Não quero problema.
Se quer vir venha, não espere eu chamar.
Você já conhece minha vida, minha casa.

Você sabe onde eu moro,
Onde escondo as chaves,
E sabe a que horas chegar.
Então não me venha com desculpa,
Não que a culpa seja sua,
Mas nessa indecisão não vai rolar.

Essa é uma poesia,
De despedida.
Até breve ou até nunca?
Deixo a pergunta no ar.

Vida vazia

Vida vazio, solidão me invade.
Parece exagero, mas é verdade.
Vida vazia mergulho,
No mais fundo do poço, na lama.

Escuridão exagerada,
Não vejo nada, não quero nada.
Busco em vão a paz,
Que cada vez mais se desfaz.
No silêncio desse quarto vazio.

Parece depressivo, eu sei.
Mas não há como fugir.
É o que sou, o que sinto.
Não dá pra omitir.

Busco em muitos sorrisos a paz.
Não tudo que preciso esta apenas em mim.

domingo, 8 de junho de 2014

Meu Reino

Espero um sorriso,
Ao chegar em casa cansado.
Espero um abraço apertado,
E um beijo quente.

Espero uma conversa fiada,
Saber como foi seu dia.
Sobre as meninas chatas do trabalho.
Suas revoltas e suas conquistas.

Gosto tanto disso,
Que é a parte mais importante do dia.
Voltar pro castelo,
Beijar minha rainha.

Acho que sou o homem mais feliz desse mundo.
Acho que sou o homem mais sortudo.
Te tenho.
E isso pra mim é tudo.

Dona

Dona, de teus lábios quero o doce.
O mel da tua boca.
O suor do teu corpo,
Ouvir o cair da tua roupa.

Dona, quero ver teu banho.
A água descer pelo teu corpo.
Que agora esta nu e molhado.

Não me basta a nudez,
Não dessa vez.
Talvez me basta a poesia,
Que as tuas curvas trazem.
Na minha mente alucinada.

Não me bastará teu suspiro,
Muito menos teu gemido,
Que aumenta a minha tara.
Quem sabe, bastará tua voz,
Me dizendo: " Não pára, não pára!"

Mas é certo,
Que me bastará o sossego.
Quando deita em meu peito,
E te vejo dormir.
Sendo assim, me sinto completo.
Completo por inteiro.

Pois não tenho dinheiro,
As vezes, não tenho nem mesmo razão.
Mas te tenho pertinho,
Ouvindo o meu coração.

Sem Sentido

Não sei porquê,
Mas antes de você,
Nada fazia sentido.
Nada tinha graça.

Agora levanto bem cedo,
Te beijo o rosto.
Abraço apertado,
Cheiro gostoso.

Teus olhos pequenos,
Acabara de acordar.
Queria te fazer companhia,
Mas tenho que levantar.

Te espero na volta.
Como quem marca um encontro.
Te espero em casa,
Às nove "em ponto"

Não somos casados,
Somos amantes.
Amantes de si,
Entre si.
De ambos.

Vida Que Segue

Dia amanhece,
Acordo bem cedo.
Sem medo ou receio,
Com minha armadura.
Encaro o mundo,
Parto pra luta.

segunda-feira, 2 de junho de 2014

À Solidão

A solidão me abraça,
Com seu laço certeiro.
Me amarra, me prende.
Sufocando meu peito.

A solidão me abraça.
E vejo seu rosto faceiro.
Me ama, me deseja.
Me quer como seu companheiro.

Me seduz com seu olhar cruel,
De quem sabe seduzir um poeta,
Que gosta da dor.
Que fez do vazio o seu céu.
Seu inferno, eu diria

Ah, solidão...
Por que tem prazer em me fazer de escravo.
Por que se satisfaz no maltrato,
Desse pobre coração.

Aaahh, solidão...
Por que não me dá um sossego?
Por que faz morada em meu peito,
Me tirando a razão?

A cada dia, mais enlouqueço.
E o seu velho hospedeiro.
Se cansou de ser chão.
Solidão, assine a minha alforria.
Pois eu quero alegria,
E não lamentação.

Solidão, por meio desta solicito,
Pedindo como um amigo.
Mas se insistir em me prender,
Juro pela minha vida,
Eu mato você.

domingo, 1 de junho de 2014

Casa de Vó

Infância tola,
Cheia de medos.
Sensação de que não tive,
Uma infância direito.

Não cai do cavalo,
Nem mesmo corri.
Não me arrisquei a aventura,
Por medo de me ferir.

Ah, saudade da infância...
Dos bichos-de-pe...
Coceirinha gostosa.
Ah... A casa da vó "Né"... Rs

Quanta saudade,
De bolo e cocada.
De fruta do pé.
Do suco de manga, acerola.
De biscoito e café.

Posso não ter me aventurado,
Mas não fui menos feliz.
Posso não ter me ralado muito,
Nem quebrado o nariz...

Ah, mais eu fui...
De fato eu fui muito feliz.