Eu sou aquele que aparece do nada,
Aquele que some da mesma forma que aparece.
Sou quem esta por perto quando precisa,
E quando tudo melhora, como num passe de magicas sumo.
Acredito que não nasci pra permanecer na vida de ninguem,
Se eu permanecer, será na vida de poucos.
Sou do tipo que daria a vida pra te ver bem,
Mas quando tudo esta bem não me julgo importante.
Por isso sumo.
Aprendi a viver por quem eu quero bem.
Isso nunca foi um erro, e sim um grande premio.
Vivo pra mim também, nos momentos em que não vivo pelos outros.
Se algo esta ruim com quem amo, cuido dela até que melhore.
Quando tudo passa volto a viver minha vida.
Tenho milhões de recompensas por isso.
Milhares de sorrisos, Milhares de vidas felizes...
Lembro-me muito bem das pessoas por quem passei pela vida.
Lembro-me muito bem de suas Vitorias. Suas imensas conquistas.
E isso me faz viver bem.
Na verdade, isso que me dá forças pra viver.
Por varios momentos, fico pensando em tudo que presenciei vocês vivendo.
Por quantas vezes vi vocês chorando...
Eu sou quem esteve perto quando vocês mais precisaram,
Sou quem te ouviu atentamente e te orientou.
Sou quem se preocupou quando ninguem mais se importava.
E como disse, sou quem sumo todas as vezes que vocês melhoram.
Eu sou quem conhece seus medos, seus segredos, suas dores.
Sou eu quem conhece muitas de suas fraquezas.
Conheços seus sonhos e pesadelos.
Sumo de forma inesperada,
Geralmente da mesma forma que apareço, do nada.
Mas reapareço sempre que vocês precisam.
Não sou um deus, nem sou o melhor amigo do mundo.
Passo longe disso.
Não leio mentes, nem nada semelhante.
Sou literalmente um nada.
Um nada que tem tudo.
Ao menos tudo que um dia desejei ter.
Tenho Sorrisos na minha lembrança...
Sou realmente só um passante, uma virgula na vida alheia.
Não procuro permanecer, apenas passar.
Estarei sempre aqui, quando vocês mais precisarem.
E quando não precisarem estarei por perto.
Mas não tão perto quanto antes.
Não porque eu não os ame mais.
Mas porque vocês já não precisam de mim.
Não que eu não seja importante.
Estarei por perto sempre que puder estar.
Mas quando estiverem em dias ruins, estarei perto todos os dias.
Sou como um anjo da guarda,
Sou como um protetor.
Me sinto responsavel pelos sorriso de vocês.
E me sinto culpado quando não os vejo.
Hoje eu não sou nada, não sou ninguem.
Vocês são eu.
Sou formado por cada um de vocês.
Hoje sou formado em 3 partes maiores, sendo que uma delas (a que convive no meu corpo, se torna em algumas divisões menores).
Sou formado por parte de pessoas que amo.
Sou formado por traços, conquistas, sorrisos, dores, perdas...
De todos vocês.
Não considero vocês amigos...
Consideros vocês parte de mim.
Meu corpo, Minha alma.
Passei por pequenos periodos na vida de alguns, outros passei de uma forma mais duradoura.
Hoje passo pela vida de algumas pessoas, estando entre elas, as Minhas partes maiores ( Camila e Juh). Mas existem também minhas partes menores (não tão menores assim, só não são tão grandes como as outras 2) que me tornam completo. Uma pessoa que conheci a pouco tempo e uma que já conheço a muito tempo.
Amo por igual a todas vocês. Tenho o mesmo carinho e preocupação. Apenas digo que a parte da Camila e da Juh são maiores porque foi muito mais intenso. Muito mais vivido e com muito mais contato.
Isso não é uma declaração de amor...
É uma descrissão do que eu sou, ou melhor, do que fui até hoje.
Vivi por mim, mas nada me deu tanto prazer quanto viver por vocês.
Quem sou eu
- Tio (Welden da S. Gonzaga)
- Rio das Ostras, RJ, Brazil
- "Sou apenas um caminhante, Que perdeu o medo de se perder. Estou seguro de que sou imperfeito. Podem me chamar de louco. Podem zombar das minhas ideias. Não Importa! O que importa é que sou um caminhante. Que vende sonho aos passantes. Não tenho buússola nem agenda. Não tenho nada, mas tenho tudo. Sou apenas um caminhante, À procura de mim mesmo. "(Livro - O Vendedor de Sonhos)
terça-feira, 31 de março de 2009
Um Mendigo Original - João Rio
Morreu trasanteontem, às 7 da tarde, de uma congestão, o meu particular amigo, o mendigo Justino Antônio.
Era um homem considerável, sutil e sórdido, com uma rija organização cerebral que se estabelecia neste princípio perfeito: a sociedade tem de dar-me tudo quanto goza, sem abundância mais também sem o meu trabalho - princípio que não era socialista mas era cumprido à risca pela prática rigorosa.
A primeira vez que vi Justino Antônio num alfarrabista da rua São José foi em dia de sábado. Tinha um fraque verde, as botas rotas, o cabelo empastado e uma barba de profeta, suja e cheia de lêndeas. Entrou, estendeu a mão ao alfarrabista.
- Hoje, não tem.
- Devo notar que há já dois sábados nada me dás.
- Não seja importuno. Já disse.
- Bem, não te zangues. Notei apenas porque a recusa não foi para sempre. Este cidadão, entretanto, vai ceder-me quinhentos réis.
- Eu!
- Está claro. Fica com esta despesinha a mais: quinhentos réis aos sábados. É melhor dar a um pobre do que tomar um chope. Peço, porém, para notares que não sou um mordedor, sou mendig0, esmolo, esmolo há vinte anos. Tens diante de ti um mendigo autêntico.
- E por que não trabalha?
- Porque é inútil.
Dei sorrindo a cédula. Justino não agradeceu, e quando o vimos pelas costas, o alfarrabista indignado prorrompeu contra o malandrim que com tamanho descaro arrancava os níqueis à algibeira alheia. Achei original Justino. Como mendigo era uma curiosa figura perdida em plena cidade, capaz de permitir um pouco de fantasia filosófica em torno de sua diogênica dignidade. Mas o mendigo desapareceu, e só um mês depois, ao sair de casa, encontrei-o à porta.
- Deves-me dois mil-réis de quatro sábados, e venho ver se me arranjas umas horas usadas. Estas estão em petição de miséria.
Fi-lo entrar, esperar à porta da saleta, forneci-lhe botas e dinheiro.
- E se me desses o almoço?
Mandei arranjar um prato farto, e com a gula de descrevê-lo, fui generoso.
- Vem para a mesa.
- A mesa e o talher são inutilidades. Não peço senão o que necessito no momento. Pode-se comer perfeitamente sem mesa e sem talher.
Sentou-se num degrau da escada e comeu gravemente o pratarraz. Depois pediu água, limpou as mãos nas calças e desceu.
- Espera aí, homem. Que diabo! Nem dizes obrigado.
- É inútil dizer obrigado. Só deste o que falta não te faria. E deste por vontade. Talvez fosse até por interesse. Deste-me as botas velhas como quem compra um livro novo. Conheço-te.
- Conheces-me?
- Não te enchas, vaidoso. Eu conheço tôda a gente. Até para o mês.
- Queres um copo de vinho?
- Não. Costumo embriagar-me às quintas; hoje é segunda.
Confesso que o mendigo não me deixou uma impressão agradável. Mas era quanto possível novo, inédito, com a sua grosseria e as suas atitudes de Sócrates de ensinamentos. E diariamente lembrava a sua figura, a sua barba cheia de lêndeas... Uma vez vi-o na galeria da Câmara, na primeira fila, assistindo aos debates, e na mesma noite, entrando num teatro do Rocio, o empresário desolado disse-me:
- Ah! não imaginas a vazante! É tal que mandei entrar o Justino.
- Que Justino?
- Não conheces? Um mendigo, um tipo muito interessante, que gosta de teatro. Chega à bilheteira e diz: "Hoje não arranjei dinheiro. Posso entrar?" A primeira vez que me vieram contar a pilhéria achei tanta graça que consenti. Agora, quando arranja dez tostões compra a senha sem dizer palavra e entra. Quando não arranja repete a frase e entra. Um que mal faz?
Fui ver o curioso homem. Estava em pé em geral, prestando uma sinistra atenção às facécias de certo cômico.
- Justino, por que não te sentas?
- É inútil. Vejo bem de pé.
- Mas o empresário...
- Contento-me com a generosidade do empresário.
- Mas na Câmara estava sentado.
- Lá é a comunhão que paga.
Insisti no interrogatório, a falar da peça, dos atores, dos prazeres, da vida, do socialismo, de uma porção de coisas fúteis, a ver se o mendigo falava.
Justino conservou-se mudo. No intervalo convidei-o a tomar uma soda, por não ser quinta-feira.
- Soda é inútil. Estás a aborrecer-me. Vai embora.
Outrs qualquer pessoa ficaria indignadíssima. Eu curvei resignadamente a cabeça e acabei vexado.
A voz daquele homem, branca, fria, igual, no mesmo tom, era inexorável.
- É um tipo o teu espectador - disse ao empresário.
- Ah!... ninguém lhe arranca palavra. Sabes que nunca me disse obrigado?
Eu andava precisamente neste tempo a interrogar mendigos para um inquérito à vida da miséria urbana e alguns dos artigos já haviam aparecido. Dias depois, estando a comprar charutos, entra pela tabacaria adentro o homem estranho.
- Queres um charuto?
- Inútil. Só fumo às terças e aos domingos. Os charuteiros fornecem-me. Entrei para receber os meus dois mil-réis atrasados e para dizer que não te metas a escrever a meu respeito.
- Por quê?
- Porque abomino a minha pessoa em letra de forma, apesar de nunca a ter visto assim. Se fizeres a feia ação, sou forçado a brigar contigo, sempre que te encontrar.
A perspectiva de rolar na via pública com um mendigo não me sorria. Justino faria tudo quanto dissera. Depois era um fenômeno de hipnose. Estava inteiramente dominado, escravizado àquela figura esfingética da lama urbana, não tinha forças para resistir à sua calma e fria vontade. Oh! ouvir esse homem! Saber-lhe a vida!
Como certa vez entranto, à 1 hora da manhã, atravessasse o equívoco e silencioso jardim do Rocio, vi uma altercação num banco. Era o tempo em que a polícia resolvera não deixar os vagabundos dormirem nos bancos. Na noite de luar, dois guardas civis batiam-se contra um vulto esquálido de grandes barbas. Acerquei-me. Era ele.
- Vamos, seu vagabundo.
- É inútil. Não vou.
- Vai à força!
- É inútil. Sabem o que é este banco para mim? A minha cama de verão há doze anos! De uma hora em diante, por direito de hábito, respeitam-na todos. Tenho visto passar muito guarda, muito suplente, muito delegado. Eles vão-se, eu fico. Nem tu, nem o suplente, nem o comissário, nem o delegado, nem o chefe serão capazes de me tirar esse direito. Moro neste banco há uma dúzia de anos. Boa-noite.
Os civis iam fazer uma violência. Tive de intervir, convencê-los, mostrar autoridade, enquanto Justino, recostado e impassível, dizia:
- Deixa. Eles levam-me, eu volto.
Afinal os guardas acederam, e Justino deitou-se completamente.
- Foi inútil. Não precisava. Mas eu sou teu amigo?
- Meu amigo?
- Certo. Nunca te pedi nada que te pudesse fazer falta e nunca te menti. Fica certo. Sou o teu melhor amigo, sou o melhor amigo de toda a gente.
- E não gostas de ninguém.
- Não é preciso gostar para ser amigo. Amigo é o que não sacrifica.
E desde então comecei a sacrificar-me voluntariamente por ele, a correr à polícia quando o sabia prêso, a procurá-lo quando o não via e desesperado porque não aceitava mais de dois mil-réis da minha bolsa, e dizia, inexorável, a cada prova da minha simpatia:
- É inútil, inteiramente inútil!
Durante três anos dei-me com ele sem saber quantos anos tinha ou onde nascera. Nem isso. Apenas ao cabo de seis meses consegui saber que fumava aos domingos e às terças, embebedava-se às quintas, ia ao teatro às sextas e às segundas, e todo dia à Câmara. Nas noites de chuva dormia no chão! Numa hospedaria; em noites secas no seu banco. Nunca tomava banho, pedia pouco, e ao menor alarde de generosidade, limitava o alarde com o seu desolador: é inútil. Teria tido vida melhor? Fora rico, sábio? Amara? Odiara? Sofrera? Ninguém sabia! Um dia disse-lhe:
- A tua vida é exemplar. És o Buda contemporâneo da Avenida.
Ele respondeu:
- É um erro servir de exemplo. Vivo assim porque entendo viver assim. Condensei apenas os baixos instintos da cobiça, exploração, depravação, egoísmo em que se debatem os homens se na consciência de uma vontade que se restringe e por isso é forte. Numa sociedade em que os parasitas tripudiam - é inútil trabalhar. O trabalho é de resto inútil. Resolvi conduzir-me sem idéias, sem interesse, no meio do desencadear de interesses confessados e inconfessáveis. Sou uma espécie de imposto mínimo, e por isso nem sou malandro, nem mendigo, nem um homem como qualquer - porque não quero mais do que isso.
- E não amas?
- Nem a mim mesmo porque é inútil. Desses interesses encadeados resolvi, em lugar de explorar a caridade ou outro genêro de comércio, tirar a percentagem mínima, e daí o ter vivido sem esforço com todos os prazeres da sociedade, sem invejas e sem excessos, despercebido como o invísivel. Que fazes tu? Escreves? Tempo perdido com pretensões a tempo ganho. Que gozas tu? Teatros, jantares, festas em excesso nos melhores lugares. Eu gozo também quando tenho vontade, no dia de porcentagem no lugar que quero - o menor, o insignificante - os teatros e tudo quanto a cidade pode dar de interessante aos olhos. Apenas sem ser apontado e sem ter ódios.
- Que inteligência a tua!
- A verdadeira inteligência é a que se limita para evitar dissabores. Tu podes ter contrariedades. Eu nunca as tive. Nem as terei. Com o meu sistema, dispenso-me de sentir e de fingir, não preciso de ti nem de ninguém, retirando dos defeitos e das organizações más dos homens o subsídio da minha calma vida.
- É prodigioso.
- É um sistema, que serias incapaz de praticar, porque tu és como todos os outros, ambicioso e sensual.
Quando soube da sua morte corri ao necrotério a fazer-lhe o enterro. Não era possível. Justino tinha deixado um bilhete no bolso pedindo que o enterrassem na vala comum "a entrada geral do espetáculo dos vermes".
Saí desolado porque essa criatura fora a única que não me dera nem me tirara, e não chorara, e não sofrera e não gritara, amigo ideal de uma cidade inteira fazendo o que queria sem ir contra pessoa alguma, livre de nós como nós livres dele, a dez mil léguas de nós, posto que ao nosso lado.
E também com certa raiva - por que não dizê-lo? - porque o meu interesse fora apenas o desejo teimoso de descobrir um segredo que talvez não tivesse.
Enfim morreu. Ninguém sabia da sua vida, ninguém falou da sua morte. Um bem? Um mal?
Nem uma nem outra coisa, porque, afinal, na vida tudo é inteiramente inútil...
sexta-feira, 27 de março de 2009
Seremos crianças?
As vezes queremos algo que não podemos ter,
As vezes temos algo que não deveriamos ter.
Somos tão crianças, pedindo algo que não podemos suportar.
Hoje tenho respostas, mas as vezes queria não ter feito as perguntas.
Mudanças machucam, mudar dói.
Cresci sem notar e quando dei por mim, estava lá eu, grande, amadurecido.
Grande erro. Queria ter sido mais criança. Apesar que eu tive uma bela infancia.
Mas queria demorar mais pra "crescer". Queria ter "vivido" mais, brincado mais.
Hoje já tenho meus 18, porém mente de quem tem bem mais. Para o mundo que vivemos eu sou uma grande aberração. Não me sinto assim, mas sei que pra muitos sou.
Então hoje eu vou sair como qualquer um, ouvir uma boa musica, depois irei durmir, acordar e viver como sempre. Do meu jeito.
Sem nenhuma formula magica, sem muitas responsabilidades. Apenas as de sempre.
Não podemos voltar no tempo, e mesmo se pudesse, acho que faria tudo de novo.
Atrai boas coisas sendo do jeito que sou hoje. Posso dizer que valeu sim a pena.
Mas não recomendo isso a mais ninguem.
Vivo conforme minhas regras, meus pensamentos, aquilo que aprendi com a minha vida.
É um caminho duvidoso, complicado, completamente confuso.
Mas possivel de se trilhar.
Então não deseje ser grande e se estiver crescendo rapido demais...
Tente voltar atras. Tenha menos responsabilidades e seja mais criança.
Saudações.
quinta-feira, 26 de março de 2009
Ei, morena...
"Ei morena, tá tudo bem.
Sereno é quem tem, a paz de estar em paz com Deus.
Pode rir agora que o fio da maldade se enrola"
Ei morena,
Não tenha medo do mundo lá fora.
Ei morena,
O mundo não tem o mesmo brilho quando você chora.
Morena,
Pequena.
Inteligente,
Porém nada nada serena^^
Morena,
Que ri e chora.
Menina, que já perdeu a hora,
Por dormir demais.
Ei Morena,
O dia começa bem.
Seus olhos despertos para o mundo,
O seu coração a espera de paz.
Ei Morena,
Quero apenas lhe ver bem.
Então prometa a mim que quando sorrir,
Pensará em mim e em mais ninguem.
Pediria pra me prometer jamais partir,
Mas seria pedir demais.
Mas peço que se lembre de mim,
Peço-lhe que não me esqueça jamais.
Boa noite Menina,
Boa tarde Morena.
Bom dia criança,
Que tem o coração de uma grande Pequena.
Ei morena, tá tudo bem.
Por mais que não pareça estar.
Estamos vivos e isso é tudo,
De mais precioso que poderiamos ganhar.
Sereno é quem tem, a paz de estar em paz com Deus.
Pode rir agora que o fio da maldade se enrola"
Ei morena,
Não tenha medo do mundo lá fora.
Ei morena,
O mundo não tem o mesmo brilho quando você chora.
Morena,
Pequena.
Inteligente,
Porém nada nada serena^^
Morena,
Que ri e chora.
Menina, que já perdeu a hora,
Por dormir demais.
Ei Morena,
O dia começa bem.
Seus olhos despertos para o mundo,
O seu coração a espera de paz.
Ei Morena,
Quero apenas lhe ver bem.
Então prometa a mim que quando sorrir,
Pensará em mim e em mais ninguem.
Pediria pra me prometer jamais partir,
Mas seria pedir demais.
Mas peço que se lembre de mim,
Peço-lhe que não me esqueça jamais.
Boa noite Menina,
Boa tarde Morena.
Bom dia criança,
Que tem o coração de uma grande Pequena.
Ei morena, tá tudo bem.
Por mais que não pareça estar.
Estamos vivos e isso é tudo,
De mais precioso que poderiamos ganhar.
Até mais Pequena.
Até mais doce Morena.
Até mais...^^
Até mais...^^
quarta-feira, 25 de março de 2009
Lhe trago uma Flor
Lhe traria uma Flor,
se tivesse no canteiro por onde passei.
Lhe daria como prova do Amor,
Que eu sempre lhe dei.
Lhe trago uma Flor,
Que comprei com o meu dinheiro.
Da economia que diz da merenda,
Nasceu uma Flor com seu cheiro.
Não sei se trago uma rosa,
Ou apenas um botão.
Na verdade, lhe traria um jardim,
Mas o mundo não caberia por tamanha dimensão.
Então lhe darei somente aquela Flor,
Que repito, comprada com o dinheiro que juntei.
Pra provar que eu te amo,
E Sempre te Amarei.
Dia Desses na Lua
Dia desses fui pra Lua.
Fiquei lá por um tempo,
Mas precisava voltar.
Na verdade não precisava,
Mas lá é sozinho demais.
Agora estou na Terra novamente.
Onde pessoas se amam, se matam, se destroem...
Mas vivem sorrindo e dizem que a vida é maravilhosa.
As vezes dá saudades da Lua.
Mas como disse antes, ela é vazia demais.
Mas que sabe num dia desses eu volte lá?
Sabe lá, né?
Ficar lá não é ruim.
Morar sim, deve ser muito ruim.
Mas devo voltar qualquer dia desses...
Pelo menos espero ir.
Vai depender do tempo.
Viajar com chuva é um saco.
segunda-feira, 23 de março de 2009
Los Hermanos - O Vento
Posso ouvir o vento passar,
assistir à onda bater,
mas o estrago que faz
a vida é curta pra ver...
Eu pensei..
Que quando eu morrer
vou acordar para o tempo
e para o tempo parar:
Um século, um mês,
três vidas e mais
um passo pra trás?
Por que será?
... Vou pensar.
- Como pode alguém sonhar
o que é impossível saber?
- Não te dizer o que eu penso
já é pensar em dizer
e isso, eu vi,
o vento leva!
- Não sei mais
sinto que é como sonhar
que o esforço pra lembrar
é a vontade de esquecer...
E isso por que?
Diz mais!
Uh... Se a gente já não sabe mais
rir um do outro meu bem então
o que resta é chorar e talvez,
se tem que durar,
vem renascido o amor
bento de lágrimas.
Um século, três,
se as vidas atrás
são parte de nós.
E como será?
O vento vai dizer
lento o que virá,
e se chover demais,
a gente vai saber,
claro de um trovão,
se alguém depois
sorrir em paz.
Só de encontrar... Ah!!!
Um novo Começo...
"Sou apenas um caminhante,
Que perdeu o medo de se perder.
Estou seguro de que sou imperfeito.
Podem me chamar de louco.
Podem zombar das minhas ideias.
Não Importa! O que importa é que sou um caminhante.
Que vende sonho aos passantes.
Não tenho buússola ne agenda.
Não tenho nada, mas tenho tudo.
Sou apenas um caminhantes,
À procura de mim mesmo. "(Livro - O Vendedor de Sonhos)
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