São teus olhos perdidos no vento.
Olhando pro nada,
Presos em pensamentos.
Já faz tempo,
Que te perco por alguns momentos.
São teus olhos,
Que antes doces,
Hoje, cansados parecem.
Tem perdido o sono.
Perdido as noites.
Perdido tempo.
São teus olhos tristes.
Teus olhos cegos.
Não vê que, ao teu lado,
Ainda te espero.
Vai ver que nessa história,
O cego sou eu.
Que te dou o braço,
Te dou as pernas.
Mas não interessa.
Pois logo teu coração estará em festa.
Mas o motivo não será eu.
Serei mero convidado,
Pra caso falte garçom.
Que no final,
Ajudar a arrumar a casa,
Guardar o som.
Meu coração,
Por opção se tornara escravo.
Cometera o pecado,
Agora, chora largado.
Alagado de solidão.
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