É, saudade...
Me invade nas noites mais frias,
Distribui em versos sua melancolia.
E hoje, só o que eu queria,
Era o teu abraço apertado.
Que me livra de toda dor.
Pois não sei como em ti,
Cabe tanto amor.
Ao teu lado sou criança.
Não cresço. Não envelheço.
Não rodo nessa ciranda.
Sou sempre pequeno,
Pra sempre menino.
Debaixo de tuas asas me abrigo.
É pra você que eu ligo,
Quando não sei mais o que fazer.
E das poucas vezes que chorei ao teu lado,
Foi por não querer te ver sofrer.
E se percebo tua dor,
Perco meu chão.
Pois durante toda a minha vida,
Foi exatamente isso que foi.
Meu chão, meu teto, meu abrigo,
Minha coluna, meus sustento, meu auxílio.
E hoje percebo,
Que já escrevi pra quem não merecia.
Mas nunca escrevi,
Pra quem me gerou a vida.
Sou teu filho,
Tua cria.
Sou teu sangue.
E você, minha vida.
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