Solto os laços,
Cordas invisíveis.
Que aprisionam esse sensível coração.
Quem lê minha poesia,
Vê a beleza,
Mas não vê a dor desse meu coração.
Desfaço os nós,
Nós tais que eu mesmo fiz.
Sem pedir licença,
Sem permissão,
Me amarrei porque quis.
E dessa vez,
Nem a solidão espero.
E sim, a mim mesmo.
Auto-suficiência, meu caro.
Vencer as barreiras do medo.
Prometo a mim,
Por esse pacto proposto,
Não mais insistir, nem sofrer,
Por algo que não seja meu.
E com essa poesia lacro.
Selo sem dó essa sina.
Que de todos os males me ensina,
Que estar só é o melhor pra mim.
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