Quando eu era pequeno,
Tinha na minha varanda um pé-de-amora.
Não trago muitas lembranças daquela época,
Mas esta arvoré nunca saiu da minha memória.
Me lembro de subi-la,
E lá do alto pular.
Sem pensar nas consequencias,
Ou o quanto poderia me machucar.
Lembro também do teu fruto,
Que tão doce e suave era.
E lembro da ansiedade que tinha,
Comia os verdes, por não aguentar a espera.
Pena não suportar uma rede,
Nem, no teu alto, uma casinha.
Teus galhos fracos eram,
Apenas um tronco tinha.
Da última vez que a vi,
Ao tempo, firmemente, resistia.
Que os teus novos amigos compartilhem,
Da minha mesma alegria,
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