Vias tais desse meu caminho.
Sigo sozinho,
Por medo de me machucar.
Solitário aflito,
Corro o risco.
De nunca me machucar.
Corro só por esse caminho.
Não tenho família,
Não tenho filhos.
Tenho sobrinhos.
Uma porrada!
Não tenho um caso,
Nem namorada.
Sigo só nessa estrada.
Não meço os estragos sofridos.
Retalho o peito,
Sangro a alma.
Sigo só e sozinho.
Hoje vi um sorriso.
Desejei, por alguns segundos,
Andar sobre outros trilhos.
Mas ela passou,
Nem mesmo soube seu nome.
Ela, vira a esquina e some.
Deve agora estar,
Nos braços de outro homem.
Pois mulher igual aquela,
Não merece viver sozinha.
Merece afago,
Amor e carinho.
E eu?
Mereço viver sozinho.
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